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Doenças anais e retais

Plicoma anal

O plicoma anal é uma saliência de pele localizada na porção externa do ânus, benigna, que pode ser confundida com uma hemorroida. Geralmente, o plicoma anal não tem outros sintomas associados, mas em alguns casos pode causar coceira ou dificultar a limpeza da região e levar ao surgimento de infecções.

 

Se gerar incomodo local ou estético, pode ser retirado com pequenos procedimentos em consultório com auxílio de radiofrequência e laser, gerando recuperação pós procedimentos mais rápida e com menos dor.

HPV

Também conhecidos como verrugas anais, os condilomas são pequenas lesões com formato e aparência de verrugas que podem afetar a pele em torno do ânus, podendo surgir também no interior do canal anal. Outras regiões vizinhas também podem ser afetadas pelas lesões, principalmente a pele da área genital, períneo, nádegas e virilhas.

 

Condiloma é considerado uma doença sexualmente transmissível e o agente causador da doença é o Papiloma Vírus Humano, conhecido como HPV (human papilomavirus). Através do contato íntimo e direto pode haver transmissão da doença. Não é necessário haver penetração para o surgimento de lesões no ânus.

 

O sintoma mais comum é o prurido (coceira), podendo apresentar também sangramento e, mais raramente, dor. O mais provável é que o próprio paciente perceba as verrugas durante a higiene. Entretanto, algumas lesões são muito planas, rasas e não elevadas, podendo passar despercebidas pelo paciente, necessitando da avaliação de um coloproctologista, como no caso das lesões que surgem dentro do canal anal. Neste caso, é de grande importância o exame preventivo da região anal, a ser realizado sempre pelo coloproctologista.

 

Incontinência fecal

Incontinência é a incapacidade de controlar a eliminação, pelo ânus, de gases ou fezes de consistência líquida, pastosa ou sólida até o momento desejado. Varia desde pequenas perdas de gás ou líquido até acidentes de grande monta. Independentemente do volume perdido, o paciente pode sentir-se bastante constrangido e inseguro, o que transforma de maneira substancial sua confiança e comportamento social.

 

A incontinência é um sintoma mais comum do que se imagina podendo ocorrer em qualquer faixa etária, com predominância em idosos. A vergonha e a falta de comunicação com a família e com os profissionais de saúde podem dificultar o tratamento adequado desta afecção.

 

 

Fístula retal

A fístula anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso que se formou nesta região. A secreção purulenta contida dentro do abscesso é eliminada, naturalmente ou com ajuda de tratamento médico, dando lugar à formação de uma fístula anal, que é o resultado final da cura de um abscesso desta região. A fístula, portanto, comunica a região interna do canal anal ou reto até a pele da região externa do períneo ou nádegas. Não é uma complicação do tratamento e sim uma evolução natural da condição. É um problema que exige avaliação e tratamento especializado para sua cura. Não é sempre que um abscesso desta região produz uma fístula e, por isto, não se pode prever quando um abscesso irá formar uma fístula, podendo ocorrer em cerca de metade dos casos de abscesso anal.

O abscesso produz um quadro de sintomas relacionados à infecção. É comum a apresentação de dor (contínua e/ou latejante) e inchação na região que se apresenta quente e avermelhada. Também acompanham o quadro: febre, calafrios, cansaço, prostração e inapetência.

 

 

Cisto pilonidal

Doença pilonidal é a denominação mais adequada para o cisto pilonidal que consiste em um problema crônico. Pode provocar várias apresentações: abscessos, orifícios que eliminam pus (fístulas), tecido morto (necrose) e espaços e túneis debaixo da pele. Esta é uma doença que não cicatriza se não for tratada adequadamente. Está associada ao início do aparecimento de pelos que vão penetrando entre as nádegas na região próxima ao sacro e ao cóccix.

O primeiro sinal surge com um abscesso que pode necessitar de cirurgia para seu esvaziamento (incisão e drenagem). Muitas vezes a doença não reaparece nem prossegue após esta drenagem, cicatrizando e dando-se por curada. Na fase crônica, restam persistentes orifícios que eliminam secreções, mostrando sinais de inflamação crônica, associados à vermelhidão e dor. A intervenção cirúrgica está indicada, quase sempre, nesta fase.

 

Incontinência anal ou fecal

Incontinência é a incapacidade de controlar a eliminação, pelo ânus, de gases ou fezes de consistência líquida, pastosa ou sólida até o momento desejado. Varia desde pequenas perdas de gás ou líquido até acidentes de grande monta. Independentemente do volume perdido, o paciente pode sentir-se bastante constrangido e inseguro, o que transforma de maneira substancial sua confiança e comportamento social.

A velocidade e consistência das fezes que chegam ao reto também podem contribuir para a dificuldade de continência. Proctites (inflamação da mucosa retal) causadas por inflamação ou radioterapia alteram a sensibilidade retal diminuindo a capacidade de acomodação do reto, causando sensação de urgência e aumento na frequência das evacuações.

 

A incontinência é um sintoma mais comum do que se imagina podendo ocorrer em qualquer faixa etária, com predominância em idosos. A vergonha e a falta de comunicação com a família e com os profissionais de saúde podem dificultar o tratamento adequado desta afecção.

Hemorróidas

Hemorróidas são veias dilatadas na região anal que manifestam sintomas e por isto é melhor referir como doença hemorroidária. É um problema frequente na população geral. Existem dois tipos de hemorróidas: internas e externas, de acordo com a posição. As hemorróidas externas se formam no canal anal e região externa, sendo recobertas por uma pele bem sensível. Ao contrário, as internas estão na parte bem interna do ânus e são recobertas pela mucosa intestinal.

 

Os sintomas mais comuns ocorrem durante a defecação: dor, sangramento, prolapso. Algumas vezes, o prolapso é redutível (volta sozinho para dentro após a evacuação). Outras vezes é necessário empurrá-las para dentro. O sangramento pode ter intensidade variável, mas geralmente é vermelho vivo. Uma inchação persistente após defecar pode gerar uma sensação de inflamação, produzindo um desconforto e sendo muito doloroso. A coceira (prurido) ao redor do ânus é também um sintoma comum.

 

Mulheres grávidas desenvolvem sintomas com frequência ao final da gestação e que acabam melhorando após a gravidez. Contudo, podem continuar apresentando problemas crônicos e devem procurar cuidados médicos.

 

Câncer anal

O ânus é a região que controla a saída das fezes, localizado no final do intestino grosso e liga o intestino ao exterior do corpo. No câncer anal, alterações dessa região fazem com que suas células cresçam descontroladamente, resultando em um comportamento maligno.  O câncer anal é raro. Um tumor anal maligno pode ocorrer na parte externa do ânus (mais comum no sexo feminino) ou na parte interna do canal anal (maior incidência no sexo masculino).

 

Quando descoberto precocemente, as chances de cura são maiores. Pessoas com as características de risco acima mencionadas devem sempre consultar um coloproctologista. No entanto, existem sintomas de alarme, tais como: alterações intestinais (intestino preso ou solto) e aumento da força na evacuação; sangramento ou secreção purulenta nas evacuações; caroço na área externa ou interna; dor, pressão ou coceira no local; inchaço no ânus ou na virilha.

 

Fissura anal

A fissura anal é uma pequena úlcera linear, um corte ou ruptura do revestimento do canal anal. Essa doença é comum e atinge mais frequentemente os adultos jovens, podendo ocorrer em qualquer faixa etária. Ambos os sexos são acometidos igualmente. Seus sintomas incluem dor e sangramento e por isto é muitas vezes confundida com os sintomas de hemorróidas.

 

Há dor na região anal, durante e após as evacuações, acompanhado de sangramento que pode ser visível no vaso sanitário. Coceira e inchaço podem surgir com o passar do tempo. A fissura anal pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Na fase aguda a dor pode ser intensa e levar a dificuldade para evacuar ou bloqueio da defecação. Outra manifestação possível nas fissuras é a infecção, podendo levar a abcesso anal.

 

Pólipo e câncer de reto

O câncer de reto pode ser evitado quando o rastreamento é feito com antecedência. Antes da doença, normalmente aparecem os pólipos intestinais, que são lesões pré-cancerígenas e podem ser retiradas durante o exame de colonoscopia.

Os pólipos pode ser hiperplásicos, que não significam nada nem viram câncer; ou adenomatosos, que têm grandes chances de virar câncer no futuro.

 

Os sintomas da doença incluem vontade de ir ao banheiro, mas quando chega, não consegue evacuar ou tem sensação de evacuação incompleta, sangue vivo nas fezes, fezes em fita (igual serpentina), dor no reto, alternância entre diarreia e prisão de ventre, alteração do hábito intestinal, cólica, muco, perda de peso sem causa aparente, cansaço, anemia, barulho na barriga. Percebe-se que alguns desses sintomas são os mesmos em hemorróidas, fissuras anais, retocolite ulcerativa e doença Crohn. Por isso, ao sinal de qualquer um desses problemas, procure um médico coloproctologista.

Prurido anal

A coceira no ânus pode ser contínua ou ocorrer somente com a evacuação. Entre as várias causas possíveis para o aparecimento do problema, destacam-se: fezes endurecidas associadas à prisão de ventre crônica; higiene anal inadequada facilita o acúmulo de resíduos fecais e suor causadores de irritação e coceira; intolerância a determinados alimentos; uso de produtos irritantes, como sabonetes, géis e lenços umedecidos; Infecções como candidíase e parasitoses como sarna; doenças inflamatórias, do intestino, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn; hemorroidas; Infestação por vermes.

 

Condições como incontinência urinária ou fecal podem facilitar o surgimento de coceira no ânus devido ao contato constante com resíduos que causam irritação.

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©Laryssa Coêlho Pinheiro

Coloproctologista e Cirurgiã Geral

CRM 19196

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